O FUTURO É HOJE, O PRESENTE PASSOU E O PASSADO VOLTARÁ
Ocupar os quatro cantos sonoramente é uma coisa que me leva aos carnavais e me senti o homem da meia noite na seresta adubada! O homem da meia noite durante o dia para expor uma ação politica, porque política pública aqui quem faz é principalmente os artistas para os próprios artistas. A gente tem que ocupar os espaços que nos pertence, a rua é pública e nossa ação também.
Há uma falta de incentivo cultural em uma cidade que respira cultura. Em Olinda, muitas das esquinas você encontra diversas manifestações culturais ao longo do ano. Não só vem do gueto essa cultura, mas de todas as classes, que amplia essa referência de caldeirão tudo misturado de cultura. Olinda não recebe o incentivo que deveria receber pelo que ela proporciona pro mundo, de como ela é vista no mundo, como a capital do frevo ou a capital com o melhor carnaval do mundo. Durante o carnaval, onde vem turistas de todo lugar e pouca coisa eles agregam de melhorias para a cidade, muito dinheiro de patrocínio é pouco investido em mudanças que beneficiem a população ao longo do ano. A grande parte desse investimento financeiro a gente não sabe onde é aplicada e você não vê melhorias significavas dos milhões em publicidade. Então, eu acho que esse ato criado ali nos quatro cantos tem essa marca de expor essa dor e ao mesmo tempo alegria de trazer essa ação para ali, principalmente junto com Beth de Oxum, que é mãe de santo do Terreiro Ilê Axé Oxum Karê, que igualmente passa pelas necessidades de uma (des)gestão governamental, ausente para políticas de preservação da matriz indígena e africana justo no Centro Histórico de Olinda.
Conheça mais sobre Buguinha Dub e Beth de Oxum
Audiovisual
Direção e produção
Alexandre Salomão
Performance e roteiro
Buguinha
Direção de Produção
Luiz Manuel
Fotografia
Zé Diniz
Captação de som
Lara Bione
Edição
Felipe Ferraz
Montagem
Alexandre Salomão
Correção de cor/grading
Zé Diniz
Fotografia Still
Yuska Ferreira
Agradecimentos
Mãe Beth de Oxum
Sasquat
Buga Som
Peneira