A partir de 2010, comecei a vetorizar fotos de rostos de mulheres. Isso tudo surgiu depois de achar uma revista na rua e começar a estudar os rostos vetorizados. Nem sempre meu trabalho é politico. Em alguns momentos ele é mais artístico que politico. Sempre gostei de pintar rostos. Então pesquisei a técnica de vetorizá-los e comecei as mulheres com turbantes multicoloridos. Sempre pensando no poder da mulher como guerreiras.
Vivo do graffiti, pintando para particulares em suas casas, prédios e empresas, ou até mesmo vendendo telas para decorar suas casas.
Quando comecei a pintar, tudo veio de uma vez só. A arte-educação e meu primeiro contato com coletivos. Então, em 2014, iniciamos a Rede de Resistência Solidária, fazendo mutirões de graffiti nas comunidades e fortalecendo coletivos e indivíduos.
Meu aprendizado veio mais como autodidata mesmo, observando quem já pintava e praticando. Depois de um tempo fiz vários cursos incluindo dois no Senac. Desde que comecei a pintar sempre foi em barracos de comunidades na época da Rede de Resistência Solidária.