O Grupo Totem participa da cena Pernambucana desde 1988. Fundamenta-se
principalmente nas propostas de Antonin Artaud, na Antropofagia Cultural
de Oswald de Andrade, na Dança-Teatro de Pina Bausch, no pensamento de
Carl Gustav Jung. O grupo lança mão de uma multilinguagem. Na construção
de seus espetáculos o Totem não parte da dramaturgia tradicional. Nosso
trabalho se compõe de textos cênicos/sígnicos, construídos a partir de
fragmentos os mais diversos, coletivamente. Com espetáculos
essencialmente ritualísticos e antropofágicos e artes de fronteira
(dança/teatro, performance,teatro ritual, teatro/dança,); música
instrumental, composta especialmente para os espetáculos,
simultaneamente primitiva e tecnológica, contaminada pela ideia de
“paisagem sonora”; a investigação do universo do performer, sua visão de
mundo sua mitologia pessoal, seu mapa corporal, aliados à ideia de que
um performer/dançarino/ator; a ritualidade, a manipulação de símbolos
vitais.